terça-feira, 10 de janeiro de 2012

COMUNIDADES TERAPEUTICAS - álcool e drogas

A sociedade como um todo , deve conhcer as Comuniades Terapeuticas. Cada uma tem o seu próprio procedimento, seus critérios e entendimentos quanto a metodologia de tratamento. Nas COMUNIDADES , normalmante não se faz o uso de medicamentos. Clinicas de Recuperação , possuem metodologia diferenciada e especifica, onde até existem equipe multidisciplinar que atendem os internos. Nas comunidades, nas emergencias é que se leva ou uma equipe visita a comunidade para uma avaliação médica. O que é preciso entender é que NNGUEM É OBRIGADO A NADA . Nas comunidades , somente aqueles que efetivamente desejem ficar e se sujeitarem as metodologia aplicada é que permanecem. Ninguem pode segurar ninguem. Outro fator , que temos que ter a devida coragem em entender é que ,enquanto acolhido, e assistido e atendendo as suas expectativas , eles ali permanecem e NÃO FAZEM USO do alcool ou da droga. O grande dilema é quando eles , entendem que já estão recuperados, e tentam voltar ao convivio na sociedade. Na grande maioria , ao deixarem a Comunidade, procuram uma Casa de Acolhida ( Equipamentos conveniados à SMADS ) e aí, em razão da necessidade de terem que irem em busca de sua autonomia e com isto nãoi mais ficam 24 horas internos, eles passam a ficarem expostos aos convites dos amigos , que ja o conhecem e sabem que ele é ou foi  usuário. Infelismente a grande maioria não consegue resistir as abordagens e aos convites. Até mesmo aquele que vai às reuniões de AA ou NA , acabam encontrando ,ali, alguem que ainda esta na condição de usuário e diante de um convite acaba por aceitar e se envolver novamente. O que , particularmente não consigo ainda entender é que se o dependente conseguiu ficar por mais de um ano , enquanto acolhido em uma comunidade, ao estar no convivio da sociedade neste mundo profano, não resiste e todo o tempo em que ficou interno , e muitas vezes ficou interno por dois anos, volta a ser novamente usuário.Vejam como é muito mais complicado do que se imagina. Quero aqui me permitir discordar do Pe. JULIO , quando ele apenas critica a VIOLENCIA POLICIAL , como o fez recentemente diante das LUZES de uma camera. O que acontece na CRACOLANDIA , Padre Julio, é algo muito mais complexo. E o Sr. sabe disto.
A parte da POLICIA é uma coisa. O atendimento mais especializado no sentido de resgatar é outro. Neste periodo já foram feitos quase 3.000 abordagens e nem 2% aceitaram serem levados , aos ambulatórios. Ainda não se ouviu falar em INTERNAÇÕES. No CAPS AD , NÃO SE ACEITA DAR CONTINUIDADE AO TRATAMENTO SE O USUARIO AFIRMAR QUE NAO ESTA MAIS FAZENDO USO. Caso ele tenha algum transtorno ,mesmo decorrente do álcool ou das drogas ele vai para o CAPS ADULTO.
INTERNAÇÕES , também devem acontecer por vontade própria .A internação involuntaria somente em crises e até com determinação judicial.
Padre JULIO , o sr. nos merece respeito , pelo trabalho que vem executando ao longo do tempo, mas é preciso ter coragem de irmos de encontro a realidade e de nos unirmos (TODOS).  Violência existe de ambas as partes . O Sr deve saber como fica um individuo transtornado e sob efeito do alcool e drogas. Vamos tentar sermos melhores e pararmos de pensar que somos donos da verdade. A problemática é dificil de ser enfrentada.

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